27 de fevereiro de 2009

Tu...

«Em ti...

Em ti penso...

O corpo estremece... as pernas enfraquecem... não sei dizer de onde vem isto, o que significa e onde nos vai levar. Não me peças para te descrever o que sinto, não me exijas que te explique qual o rumo que estamos a tomar, não te atrevas a dizer-me que isto passa...

Sinto que estamos a ser, mais uma vez, postos à prova... à tanto tempo que andamos a dançar, nesta dança sem fim, sem nunca conseguirmos por um ponto final no que nos consome... parece que não conseguimos prender as decisões, as coisas escorrem pelos nossos dedos como se fossem areia, os sentimentos que nos unem são tão dificeis de explicar, como de sentir.

Por vezes fico cansada... cansada de lutar contra o que me vai cá dentro... dá-me vontade de renegar tudo e fugir. Sinto-me impotente para resolver o turbilhão de emoções que nos envolvem a cada momento... Depois... depois sinto-te afastar, como quem tem medo de sentir, como quem se assusta com o que possa acontecer...

Relembro a última vez que os nossos olhares se cruzaram, ainda sinto o frio na barriga, parece que ainda ouço o coração a bater de tão forte que quase o senti sair do peito!! Não sei se também o sentiste, o que me transmites é tão pouco... as palavras não te saem, guardas para ti o que te vai na alma...

Em ti... sinto-me longe...

Separados pelo tempo, afastados pela vida, juntos pelo sentimento... »

You don't know how long I have wanted to touch your lips and hold you tight

Marta

26 de fevereiro de 2009

De volta!

Já me tinha esquecido o que era um blog... por vezes é assim... criamos um blog a achar que teremos sempre tempo e paciência para nele escrever, mas essa não é a verdade!!! Tudo bem, eu sei que em dois anos tive bastante tempo para aqui vir, mas e a paciência?? Onde andava ela durante esse tempo??

Agora decidi retomar a escrita, não digo que diariamente, mas sempre que a alma quiser dizer o que sente!! E hoje foi um desses dias.. Sem trabalho à pinha na secretária, sem e-mails ou «cenas» a que responder, veio a vontade e paciência para escrever...

Sinto-me esquisita... um aperto no peito que não sei descrever. Sei o porque e é tão dificil admiti-lo!! Queria pensar com clareza, agir com sinceridade, mas custa-me. Dizem que somos aquilo que fazemos, aquilo que queremos ser... E se não for bem assim? E se existirem momentos em que agimos tão impulsivamente que nem nos apercebemos que não era aquilo que queriamos fazer??

Tentamos levar a nossa vida pelos caminhos mais rectos possiveis...sem desvio ou curvas, será que conseguimos?? E qual será a piada dessa vida sem altos e baixos, sem impulsos ou decisões mal tomadas?

Dilema...

Opiniões aceitam-se!! :)

Marta